Nunca tive porque voltar...
apenas tenho em mim razões para partir...mas falta-me coragem, falta-me tudo, inclusive a bagagem.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
domingo, 12 de outubro de 2008
Mimi - (b) fachada
" Precisavas de razão para enlouquecer,
deixei-te um erro sem perdão,
ficou-te pouco por fazer
e então a nossa solidão já não se voltará a ver
tu louca desse coração, não medes o que vais dizer,
Mimi
Segura a raiva ao sair,
se já não queres mais nada aqui,
não é preciso repetir
Mimi...
Precivas de paixão p'ra sobreviver
e eu não sei guardar a mão e evitar o teu sofrer
já te expliquei a distinção, mas tu recusas a entender
e então a nossa solidão,
já não se voltará a ver...
Mimi
Segura a raiva ao sair,
se já não queres mais nada aqui,
não é preciso repetir
Mimi...
Precisavas de sonhar p'ra me namorar
e eu não me sei comportar como os átomos do ar.
não me voltes a ligar que eu continuo a fugir,
já sei que não me queres amar
não é preciso repetir.
Mimi...
Não deves ser tu a cair,
lamento muito o que vivi,
mas não te percas a insistir, Mimi..."
deixei-te um erro sem perdão,
ficou-te pouco por fazer
e então a nossa solidão já não se voltará a ver
tu louca desse coração, não medes o que vais dizer,
Mimi
Segura a raiva ao sair,
se já não queres mais nada aqui,
não é preciso repetir
Mimi...
Precivas de paixão p'ra sobreviver
e eu não sei guardar a mão e evitar o teu sofrer
já te expliquei a distinção, mas tu recusas a entender
e então a nossa solidão,
já não se voltará a ver...
Mimi
Segura a raiva ao sair,
se já não queres mais nada aqui,
não é preciso repetir
Mimi...
Precisavas de sonhar p'ra me namorar
e eu não me sei comportar como os átomos do ar.
não me voltes a ligar que eu continuo a fugir,
já sei que não me queres amar
não é preciso repetir.
Mimi...
Não deves ser tu a cair,
lamento muito o que vivi,
mas não te percas a insistir, Mimi..."
sábado, 4 de outubro de 2008
Papel.
tenho saudades das palavras,
de as ver desenhadas em papel, a tinta preta, tocá-las...
com todos os seus traços por cima, a querer apagá-las e a substituí-las por outras.
saudades...
até de não saber por onde começar, pois tudo é o começo.
de as ver desenhadas em papel, a tinta preta, tocá-las...
com todos os seus traços por cima, a querer apagá-las e a substituí-las por outras.
saudades...
até de não saber por onde começar, pois tudo é o começo.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Caminhos tecidos de sombra
caminhava sombra,
de tudo.
com as carnes como reflexo.
esperava por pés,
para acompanhar o caminhar
passaram-lhe olhares pelas canelas
mas ninguém quis parar.
eram demasiado finas,
tecidas de seda.
o sol ,
cansado de esperar pelas chegadas,
foi dormitando.
os sozinhos,
foram-se perdendo...
uns e outros,
uns aos outros...
Na noite,
é o corpo que se sente só.
Não é sua, a sombra da lua.
domingo, 20 de julho de 2008
Lisa I
Lisa dança,
nas ondas do mar.
Viaja só e deixa pegadas por pisar.
O vento consome-as,
e Lisa, deixa de estar sozinha.
As gaivotas, dançam em seu redor.
Voam, com ela.
Elevam-na no ar,
quando as suas asas batem,
Lisa é bonita,
olhos mel,
castanhos e compridos cabelos,
amarrados em fita de cetim,
nas maçãs do rosto,
sonhos.
Lisa é uma menina,
que se transforma em mulher,
quando o sol se põe.
Lisa(bela)
nas ondas do mar.
Viaja só e deixa pegadas por pisar.
O vento consome-as,
e Lisa, deixa de estar sozinha.
As gaivotas, dançam em seu redor.
Voam, com ela.
Elevam-na no ar,
quando as suas asas batem,
Lisa é bonita,
olhos mel,
castanhos e compridos cabelos,
amarrados em fita de cetim,
nas maçãs do rosto,
sonhos.
Lisa é uma menina,
que se transforma em mulher,
quando o sol se põe.
Lisa(bela)
domingo, 29 de junho de 2008
Bilhete Postal
Imaginamos mãos
com dedos para sentir,
que em algum momento
tocámos o mundo,
e ele nos teve por onde fugir.
fomos gente, na (in)existência da imaginação.
com dedos para sentir,
que em algum momento
tocámos o mundo,
e ele nos teve por onde fugir.
fomos gente, na (in)existência da imaginação.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
fuga,
Giselle fechou a porta,
deixou o mundo para trás.
Abriu as janelas da casa
deixou o vento entrar,
deixou-se levar,
nos suspiros.
Giselle voou com o vento
fugiu de si,
fugiu da (sua) casa
fugiu,
com o vento
trespassando as janelas,
sumidas.
nunca mais foi vista.
Giselle, perdeu-se do vento.
e o vento perdeu-a.
voltou à casa,
voltou, à sua casa.
voltou, à sua casa.
abriu a porta,
fechou as janelas...
O vento
nunca mais foi visto.
nunca mais ouvi o vento,
supirar.
terça-feira, 20 de maio de 2008
domingo, 9 de março de 2008
Os pés fogem do chão ...
O Chão já não suporta mais
o peso dos passos indecisos
que por não saberem por onde caminhar
perdem-se,
perdem-se por querer pisar todos os caminhos
e todos parecem-me demais.
Agora os pés adormecidos e cansados
não procuram mais nada.
É o chão que parte ao encontro dos passos.
o peso dos passos indecisos
que por não saberem por onde caminhar
perdem-se,
perdem-se por querer pisar todos os caminhos
e todos parecem-me demais.
Agora os pés adormecidos e cansados
não procuram mais nada.
É o chão que parte ao encontro dos passos.
Habitar o outro lado
Já não há relógios
para as horas que passam
Todos os segundos são vividos
Longe das janelas
que se encontram
fechadas.
O mundo em que habitamos
está do outro lado,
distante.
Vivemos na clausura,
com medo de nunca conseguir alcançar outros mundos.
O medo esconde em si todas as janelas,
só é precisa coragem
para abri-las
e voar ...
para as horas que passam
Todos os segundos são vividos
Longe das janelas
que se encontram
fechadas.
O mundo em que habitamos
está do outro lado,
distante.
Vivemos na clausura,
com medo de nunca conseguir alcançar outros mundos.
O medo esconde em si todas as janelas,
só é precisa coragem
para abri-las
e voar ...
sábado, 1 de março de 2008
O tudo sabe-me a nada.
Solto um grito de asas
preso por fios invisiveis
que o suspendem,
suspendo nadas.
Anseio que esses nadas
se transformem em tudo
e que esse tudo me seja suficiente,
pois o tudo,
nunca me soube tão pouco.
preso por fios invisiveis
que o suspendem,
suspendo nadas.
Anseio que esses nadas
se transformem em tudo
e que esse tudo me seja suficiente,
pois o tudo,
nunca me soube tão pouco.
Determinantes e nomes comuns
Os desencontros,
os sorrisos,
os bancos de jardim ,
os velhos,
as passadeiras,
as horas,
os minutos,
os passos,
as mãos ,
os silêncios,
os lugares,
os mundos,
os suspiros,
as despedidas ,
os abraços,
as saudades ( de tudo isto)
os sorrisos,
os bancos de jardim ,
os velhos,
as passadeiras,
as horas,
os minutos,
os passos,
as mãos ,
os silêncios,
os lugares,
os mundos,
os suspiros,
as despedidas ,
os abraços,
as saudades ( de tudo isto)
Mãos dadas . . .
Partilhamos a noite ,
partilhamos o efémero nascer do dia,
partilhamos as lágrimas e as saudades,
partilhamos as nossas vidas.
Damos-nos e sabe-nos bem.
partilhamos o efémero nascer do dia,
partilhamos as lágrimas e as saudades,
partilhamos as nossas vidas.
Damos-nos e sabe-nos bem.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
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