sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Caminhos tecidos de sombra


caminhava sombra,
de tudo.
com as carnes como reflexo.
esperava por pés,
para acompanhar o caminhar


passaram-lhe olhares pelas canelas
mas ninguém quis parar.
eram demasiado finas,
tecidas de seda.


o sol ,
cansado de esperar pelas chegadas,
foi dormitando.
os sozinhos,
foram-se perdendo...
uns e outros,
uns aos outros...


Na noite,
é o corpo que se sente só.
Não é sua, a sombra da lua.

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