Há uns dias que não te vejo descer a rua em frente à minha janela,
esperava-te hoje, como ontem, e antes, e antes de antes te esperar....
e tu não passas,
Que é de ti?
Ouvi dizer que te mudaste,
não de casa,
mas de morada,
Já não habitas a mesma rua da Esperança
que habitavas quando te conheci,
que é feito das tuas perpendiculares de sonhos?
Que é de ti? que não te vejo...
Que é de ti? que não te reconheço já...
Acho que vieste ver-me um outro dia,
contavas-me de ti,
sem eu saber que eras tu,
mas fazia sentido,
em ti, tudo fazia sentido,
Há todo o sentido em deixarmos de ser quem éramos.
Também me quero mudar,
rua da Viagem,
sabes onde fica?
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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