sábado, 16 de maio de 2009

(Não) Tempo.

Para mim, o tempo é sinónimo de dúvida. Eu não sei! Vejo o tempo como uma oportunidade real, do presente, para se poder agir, fazer coisas. O tempo é realização.
Não vejo o passado como uma parte do tempo, mas sim da memória. O passado é sempre importante, porque o passado é para sempre, é o que guardamos da nossa existência. Facilita as nossas escolhas porque nos elimina os caminhos errados que já escolhemos antes e ilumina-nos no caminho das escolhas certas.
Há que separar as coisas, saber escolher do que se viver. Viver do passado, esperando que volte ou que nunca deixe de fazer parte da parte mais viva da nossa vida, adiando tudo, constantemente... Interiorizar que virá sempre mais tempo para se fazerem as coisas. O tempo é relativo, porque depende das pessoas, e não somente de nós. Os outros escolhem quanto tempo deles nos queres dispensar, por isto, e não só, não devemos desperdiçar momentos.
Assim, apesar de existir em mim uma ambiguidade clara, relativa a este tema, concordo e inspiram-me as palavras de Mário de Carvalho que, segundo a minha interpretação, sugerem: é importante ter consciência de que existem vários temos, e, sendo básica direi : passado, presente e futuro e, segundo isto, é necessário que haja contacto entre eles, porém cada tempo tem o seu momento, sendo que todos dependem de um, o presente.
No fundo, é uma questão de noção correcta das coisas, viver com intensidade o agora, pois dele dependerá tudo. O resto distorce-nos a realidade, seja ela o que for!

Sem comentários: