Nos dias quentes de Inverno, passeamos de mãos dadas pelo lado de fora do passeio, enquanto as últimas gotas de chuva evaporam, e o arco-íris descolora-se, os carros correm, na sua velocidade de quem não tem como voltar atrás e molham-nos. Não molham nada, tu nunca passeaste comigo fora do passeio.
Hoje, o caminho é o mesmo, para mim, como sempre... para ti, como nunca, acho que nunca o percorreste a meu lado, mas porque insisto? Nem vales a pena. Já valeste, em outros tempos, naqueles em que tudo vale a pena, até tropeçar de propósito e magoar-me, só para saberes que existo, aliás, existia. Já não importa.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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