Imaginamos mãos
com dedos para sentir,
que em algum momento
tocámos o mundo,
e ele nos teve por onde fugir.
fomos gente, na (in)existência da imaginação.
domingo, 29 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
fuga,
Giselle fechou a porta,
deixou o mundo para trás.
Abriu as janelas da casa
deixou o vento entrar,
deixou-se levar,
nos suspiros.
Giselle voou com o vento
fugiu de si,
fugiu da (sua) casa
fugiu,
com o vento
trespassando as janelas,
sumidas.
nunca mais foi vista.
Giselle, perdeu-se do vento.
e o vento perdeu-a.
voltou à casa,
voltou, à sua casa.
voltou, à sua casa.
abriu a porta,
fechou as janelas...
O vento
nunca mais foi visto.
nunca mais ouvi o vento,
supirar.
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